espelho, espelho meu...

Coisas com valor

. Noite com nuvens
. Relógios incansáveis
. Antenas de TV
. Janelas limpas (sempre é bom ver o movimento da vida)
. Paixões arrebatadoras, descomedidas
. Tintas de cabelo (ser mulher, sou mulher)
. Listas sem sentido
. Paciência é uma virtude
. Borboletas em casa
. Amigos falsos (faz vc ficar atenta)
. Amigos sinceros (faz vc refletir)
. Tua ausência
. Uma taça. Não! uma garrafa
. Uma história bem contada
. Acetona

Coisas sem valor

. Ventilador quebrado
. Ventilador funcionando
. Sorriso da volta
. Encontros afobados
. Encontros tranquilos
. Calças desbotadas
. Pensamentos enfadonhos
. Juras de amor
. Promessas insanas
. Calcinhas dobradas
. Teu sorriso gratuito
. Listas sem sentido
. Tarrachas de brinco
. Sapatos de bola

Ela: o espelho anônimo.

mais do mesmo

O que faz uma pessoa querer escrever? Com certeza a inspiração não vem de materiais de campanha política, nem da garganta inflamada do filho, e muito menos de acordar às 4h30 pra concluir trabalhos. Talvez o domingão tenha mais acontecimentos dignos de serem relatados. Vejamos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 cervejas, camarão de bacia, crianças correndo e... putz! Mais nada. Nada?
No final das contas o que vale realmente é o poder de transformar atos cotidianos e aparentemente sem nenhum charme, em mensagens de esperança, tristeza, amor ou até mesmo desamor. Desconstruindo a vida vemos décadas, anos, meses, semanas, dias, horas, minutos... e é disso que ela é feita! O caminho de casa até o trabalho, o texto que digitamos, a luz do sol ferindo os olhos o ar-condicionado na sala. O que me falta, então, é encontrar a poesia na rotina.

veja até o fim!

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