segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

boa ouvinte. péssima palestrante.



O que se pode fazer nesses momentos de hiato? Forçar uma situação não é o que eu estou procurando. Acho mesmo que o silêncio deve ser registrado como parte integrante da vida da gente.
Shhhhiiiii... silêncio!












That’s all, folks!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

pra me conhecer melhor


Desconfie de mim quando eu não quiser conversar. Desconfie também se eu estiver escutando Cazuza, mas se quando você chegar perto ouvir Janis dizendo “Maybe, maybe, maybe, maybe...” se prepare para o pior. Fique por perto se eu perco o brilho nos olhos, mesmo que não chore. Se me falta ar e minhas mãos ficam geladas... me aperte com força pro sangue voltar a correr.
Só esteja pelos arredores e espere passar.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

me beslica que eu tô sonhando!


Como uma pessoa pode se transformar de maneira irreversível? Não foi de repente. Lembro bem. Fazendo uma retrospectiva, acho que levou de cinco a seis anos para que esse estágio fosse atingido: Alguém que pensa de maneira torta, e se arrasta como se tivesse 180 quilos. Alguém que vai curvando como vara de bambu...
E tudo isso sem derramar uma mísera lágrima sequer. Chego a sentir saudades do tempo em que até o sorvete que caia no chão era motivo para xingamentos, lágrimas de desespero e ações rápidas. Hoje alguma coisa ainda me abala, mas não consigo demonstrar. Eu fiquei sentimentalmente afônica, sem voz, sem vontades, sem coisa alguma. Me alimento dos sentimentos de outras pessoas, me cerco de pessoas passionais e acho graça (não de maneira zombeteira) das pirações alheias. Confesso até que queria sentir vontade de botar a chinelinha de dedo, rodar 3 vezes no próprio eixo e mandar todo mundo pro inferno. Mas me falta ânimo. Desaprendi. Preciso de um café bem forte ou um martini very dry!
Meus olhos sem lágrimas preocupam algumas pessoas e agora começam a me preoculpar.

Será que eu não estou imaginando tudo isso? Um sonho daqueles bem verdadeiros e intensos? E na verdade eu estou deitada na minha cama, o despertador ainda não tocou pra eu ir ao colégio...
Eu vou acordar com o cabelo desgrenhado. Morta de sono.
Imaginando que tenho todo o tempo do mundo pra ajeitar as coisas e posso me dar ao luxo de vadiar um pouco pensando se vou encontar aquele paquerinha do ônibus.
Porque ainda não acordei? Vixe que demora!!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

maktub!


Em busca da verdade a gente sempre faz muitas perguntas. Questionários mil, buscando respostas nos céus, nos livros de física quântica, nas cartas do tarô, na lingüística, nos deuses... Catando vestígios, juntando pedacinhos de gente. E essa romaria, tantas vezes, nos deixa ainda mais sem respostas. Seria bem menos trabalhoso atribuir as nossas vitórias e quedas ao destino traçado pelas mãos daquele que tudo vê, mas aí correríamos o risco de nos tornarmos filhos rebeldes (com causa). Impaciência e vozes alteradas olhando pro céu e gritando “por que?”.
Por que tanta ausência, tantos destroços, tantos testes, tantas informações falsas, tantas almas desencontradas, tantos dias e, principalmente, tantas noites? Quero juntar as pistas, encontrar a rota e ter a sensação de que “estou exatamente onde queria estar”... Quero também isso registrado na minha imagem olhando pra frente, braços cruzados sobre a perna, cabelo na boca e aquela certeza que só tem quem acredita no destino que já estava escrito.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

truth, beauty and freedom


Essa música tem uma energia toda especial...

Algum Lugar

Lá em algum lugar, pra lá do lado de lá
Em que nenhum destino venha e possa nos carregar
E nenhuma surpresa venha nos fazer chorar
Ser perene, intenso, forte pra ficar
Nem haja força que nos consiga calar

Lá em algum lugar, pra lá do lado de lá

Que não tenha gosto e não tenha de amargar
Lá onde até o tempo se recuse a apagar
Por essa estranha luz que insiste em nos cegar
Não mais mistérios que se queira desvendar

Lá em algum lugar, pra lá do lado de lá

Pra que do adeus também se possa retornar
E enfim os deuses queiram se pronunciar
Onde não haja silêncio que se precise velar
E nem saudade que se tenha de aguentar

Lá em algum lugar, pra lá do lado de lá

Marcelo Nova