domingo, 24 de fevereiro de 2008

pronome possessivo


Fui até o oráculo pra me municiar de fatos e pessoas que exprimissem a importância do dia 25 de fevereiro. E para minha "decepção" nada de muito extraordinário na história da humanidade ocorreu sob esse céu... Adorei!!!! Tirando os maravilhosos Renoir e George Harrison, não me sinto dividindo o dia com nada mais... Há meu sobrinho super-tudo-de-lindo , mas ele ainda não teve tempo de deixar sua marca. Por enquanto, e por muito tempo, essa data me pertence!
Gosto de fazer aniversário. Sempre foram dias felizes. Dia de reunir a família e os amigos. Era (sou) o centro das atenções, roupa nova, brinquedos, bolo e guaraná... e a sensação de que o ano está realmente começando. Antes era tudo ensaio.
Adoro números, todas as suas relações e implicações, mas penso pouquíssimo nos meus. Me ocorre, algumas vezes, a idéia de estar entrando na casa dos 30. E continuo pouco lembrando disto. Está tudo ainda tão verde e fresco na minha memória, que sinto como se cada dia 25, de cada ano que ainda terei, fosse ser sempre assim: cheiro de fruta, vento novo... luminoso!

"Passei a noite, passei o dia
de cotovelos firmes na mesa,
(...)
Vim da taverna ébrio de impossível,
pisando sonhos, beijando o vento,
falando às pedras, agarrando os ares...
- Oh! deixe-me ir para onde eu for..."
Cecília Meireles

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

piedade! senhor, piedade!!!


Estou ficando assustada e, que fique claro, não me assusto com pouco. Dou muito crédito à minha intuição. Ela sempre me avisa o tipo de pessoa que está na minha frente e das vezes que eu não dei ouvidos as coisas se complicaram.
Mas agora há uma outra faceta dessa gloriosa situação: acho que não sou tão infalível e me engano com algumas pessoas. Como me custa admitir isso! Era tão seguro quando eu achava que o radar funcionava perfeitamente... Me deu medo de estar com defeito, voando às cegas! Um frio me percorre a espinha cada vez que imagino gente má ao redor, só esperando um vacilo para nos dar uma rasteira.
Agora vou consertar o aparelho detector de almas sebosas e botar pra moer!!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

luzes da cidade


Se é que pode existir uma lei universal é a de que não se pode ter tudo. Até quando se tem a chance de escolher (às vezes escolhem por nós) e abrimos mão da estrada da direita pela estrada da esquerda, nunca saberemos o que o outro caminho nos reservava. A maturidade está em não deixar que isso te paralise nem te faça perder tempo conjeturando como seria a história se não tivesse dobrado aquela esquina. A vida é muito curta pra ser desperdiçada com “ah se fosse diferente”...
E mesmo eu, que acredito em reencarnação, sei que o hoje, dessa forma, nesse tempo e com essas pessoas nunca se repetirá. Mau dia ou bom dia é a mistura de nossas escolhas com uma pitada daquele ingrediente especial chamado destino.
Carpe diem, quam minimum credula postero!