terça-feira, 25 de março de 2008
fasten your seatbelts, it's going to be a bumpy night!
Ontem fui tomar um dose cult de bom cinema. Assisti “A Malvada” (All about Eve) novamente. Filme fantástico com um título tão chinfrim em português que dá agonia. O título fala de Eve Harrington, “fã” de uma famosa, rica e respeitada atriz de teatro. A danada em questão chega com uma história triste de menina órfã e pobre, mas esforçada e cheia de admiração pela estrela. Eve se torna sua sombra, cuida da vida da patroa, atende a todas as suas exigências. E todos adoram aquela menina meiga e carente, tão dedicada... Mas do que eles nem desconfiam é que tudo faz parte de um plano sórdido, movido à ambição e inveja. Ela está estudando Margo Channing, ela quer os amigos dela, quer roubar seu namorado, sua fama e se tornar uma grande estrela. Manipula a todos com aquela carinha de songa-monga pra quem a vida foi tão dura. Mas Margo (ahh Margo)... ela não é boba. Percebe a movimentação e começa a travar uma batalha velada com a pupila. O final do filme é fantástico e não vou revelar aqui, mas é uma daquelas lições fantásticas de vida, sem pieguismos. A vida está cheia de Eves. E como dizia D. Zulmira, do alto de sua sabedoria: “Quem tem pena do coitadinho vai pro lugar dele”.
Xô Eves!!!! Não tenho pena de ninguém... e fim de papo!
domingo, 16 de março de 2008
rua do sol, da boa hora, rua da aurora vou caminhar
A vida caminhando sozinha sem precisar estar dando corda. Almoço no boteco nº 1, olhar casa, enfrentar fila na loja popular com nome de Americanas para a compra dos ovos de páscoa, olhar casa, boteco nº 2... tudo isso com companhia mais que ideal. Respirar o ar quente da sexta-feira à tarde, ver os grupos escolares fazendo visitas à lugares históricos, falar do fim dos tempos... Apocalipse, Os Exilados de Capela... estava tudo lá embaixo daquela árvore. O fim de uma vida, de várias vidas, o fim do mundo e o fim de uma era.
E quando chegou a noite fiz questão de reforçar esse novo ciclo... nada de sopinha, nem pão com queijo: “vou fazer filé com fritas! Quem vai querer???” E ouvi o grito dos homens: “êêêêba!”. Dei folga pro jornal nacional, da record e a band news. E coloquei Bob Esponja pra acompanhar os petiscos e minha taça de vinho.
E tem gente que ainda pergunta por que eu gosto da sexta-feira...
E quando chegou a noite fiz questão de reforçar esse novo ciclo... nada de sopinha, nem pão com queijo: “vou fazer filé com fritas! Quem vai querer???” E ouvi o grito dos homens: “êêêêba!”. Dei folga pro jornal nacional, da record e a band news. E coloquei Bob Esponja pra acompanhar os petiscos e minha taça de vinho.
E tem gente que ainda pergunta por que eu gosto da sexta-feira...
segunda-feira, 3 de março de 2008
dez encontros
Porque eu penso em azul enquanto vêem amarelo, e a vida me deu álcool pra desinfetar as palavras naquela noite sem fim. Ela não é a que eu quero lembrar, mas foi a que colou nos cabelos. Como um membro morto que temos que arrastar até o hospital para extirpá-lo.
-Corte Doutor! Corte que já está meio podre.
Depois da tempestade vem a bonaça em forma de risinho blasé olhando pelo buraco da fechadura. Raiva e raios!
Sentimentos desconexos e a necessidade de mudar a paisagem, mas leva tempo e isso eu não tenho. Então se o cenário não muda, que mudemos a platéia! Diria uma nobre dama.
-Corte Doutor! Corte que já está meio podre.
Depois da tempestade vem a bonaça em forma de risinho blasé olhando pelo buraco da fechadura. Raiva e raios!
Sentimentos desconexos e a necessidade de mudar a paisagem, mas leva tempo e isso eu não tenho. Então se o cenário não muda, que mudemos a platéia! Diria uma nobre dama.
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