http://www.youtube.com/watch?v=GnApthgw4Mo
Sentada em frente a tela iluminada leio e releio as mensagens de final de ano...
Final de que? do ano, definitivamente! Apenas 1 ano. 365 dias ou o término das 8760 horas que me foram dadas. Em quantas destas eu fui verdade? Quantas de sorrisos e músicas? Poucas de lágrimas, eu sei.
No fim (do ano, das horas, das palavras...) todos saem em busca de redenção. E eu, sempre tão previsível, não sou diferente.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
um pouco disso e daquilo
Estou só e Cazuza vem soprar no meu ouvido coisas da vida. Começa alardeando frases endiabradas sem mel, dizendo que devo girar de mesa em mesa e não devo admitir que todos nós temos um ponto fraco.
Depois me vem com coisas de amor, querendo amenizar. No embalo da rede, minha-flor-meu bebê... Me lembrando o tempo todo que sonhar, só, não tá com nada. É uma festa na prisão. Tenha razão!!! Seja boa, seja ótima, seja má apenas perto dos amigos. O grande poeta gastando seu latim e eu, cheia de soberba, achando que somos iguais na alma e no corpo.
- Foi brincadeira, a pior brincadeira que já fiz
- Eu fiz o que pude. Já foi!
- Concordo contigo
- Só não me olhe com esses olhos de loucura
- Foi brincadeira, a pior brincadeira que já fiz
- Eu fiz o que pude. Já foi!
- Concordo contigo
- Só não me olhe com esses olhos de loucura
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
reviravolta, lamparinas e pequenas coisas
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz,
o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
(CM)
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz,
o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
(CM)
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