sexta-feira, 27 de junho de 2008

olhem e aprendam


Eu quero é ver você sorrir
Às 4 e meia da manhã
Com a cara linda de dormir
Se espreguiçando no divã
Olhando pra mim
Sem ter ponta de cigarro no cinzeiro
Fugindo de mim
Disfarçando, se escondendo no banheiro

Eu quero é ver você mexer / eu quero é ver

Eu quero é ver você pedir
Querendo mais quando acabar
Eu quero é ver você sentir
Vontade de me machucar
Dizendo que sim
Que eu faço e que aconteço o dia inteiro
Em pé pra assumir
Eu e tu fazendo yoga no chuveiro

Eu quero é ver você mexer / eu quero é ver...

Dom Rauzito

(é por essas e outras que eu gosto desse cara)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

passagens


Nunca achei que falta de tempo fosse desculpa pra qualquer coisa. Sempre soube que o que você define são as prioridades. Isso sim faz diferença. Lembrei disso agora porque estava tentando achar uma desculpa pra nunca mais ter me dedicado a escrever.
O que acontece é que a vida está realmente corrida e o (pouco) tempo livre não me inspira. São aqueles momentos em que você se torna a pessoa mais prática deste mundo. O que você quer é comer, dormir, trabalhar e fazer o dia-a-dia acontecer. Não há muito espaço pra “deslumbramentos vãos”. E isso me lembra alguém que eu fui. Estou gostando de me centrar, me organizar e ver as coisas tomarem seu lugares. Anarriê!!! alavantú!!! Ando estabelecendo cotas: do maior pro menor em ordem direta de importância. E tem coisas que são quase nada. Rasas como poças d’água secando no sol. E aí babe...não tenho a menor disposição.
Esse não é exatamente o caso do blog. Aqui pode-se contabilizar um pouco de preguiça também.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

eternamente seu, eternamente minha, eternamente nossos


Saí do cinema cheia de sentimentos. Amizade, perdão, tristeza, esperança, coragem, responsabilidade... E com a certeza de que o conceito de vida maniqueísta, que teima em rondar a minha cabeça, se confirma como falho. Não existem padrões! A vida de cada um é própria. Cheia de dramas e comédia ímpares.
Não tenho vergonha de dizer que como fã das quatro meninas me envolvi com o roteiro e chorei (muito). No fim quando as luzes se acenderam, tive vontade de sair pela cidade batendo na porta de todas aquelas pessoas que moram no meu coração para dar um abraço demorado e dizer: eu estou aqui! e mesmo quando pareça distante... ainda estarei!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

ação!



Podem ficar com a realidade
Esse baixo astral onde tudo entra pelo cano
Eu quero viver de verdade
Eu fico com o cinema americano

P.L.