Esta semana acontecerá, no Recife, o que muitos chamam de "o show do século", mas como eu nunca curti muito o Iron, não movimentei nem uma pestana pra ir ao concerto e resolvi apenas esperar a repercussão através da mídia e dos amigos heavy.
Até que hoje, insone e precisando de boa música, resolvi aproveitar um show particular ao meu gosto, no aconchego do lar, proporcionado pelo YouTube. Foi com essa idéia inocente que um super flashback me carregou de volta ao Fantástico de um domingo qualquer da década de 80, quando, aos 7 ou 8 anos de idade, fiquei cara a cara com a minha primeira paixão platônica não correspondida. Nesse domingo eu senti meu coração bater mais forte. Lá estava ele de casaco amarelo(!?!) e calça branca(!?!). Ah! um vistoso bigode também lhe conferia um aspecto sério e paternal (complexo de Elektra?). Paralisada em frente a televisão eu ouvia aquele som e aquela voz.
FREDDIE MERCURY andava ligeiro de um lado pro outro do palco, como se quisesse ocupar todos os espaços ao mesmo tempo. E eu, hipnotizada na minha admiração, o acompanhava dançando. Foi assim até 1991, quando ele se foi e a banda (na minha opinião) acabou.
De volta a 2009 e assistindo na web o show do Queen em Wembley, me veio a sensação de inadequação. E se eu tivesse nascido um pouco antes (e com um pouco mais de dinheiro)? Poderia estar lá naquele dia e, quem sabe, tentaria invadir o palco para logo ser chutada pelos seguranças...
Pra mim algo ficou pela metade. O show do século nunca esteve tão distante daqui.
Até que hoje, insone e precisando de boa música, resolvi aproveitar um show particular ao meu gosto, no aconchego do lar, proporcionado pelo YouTube. Foi com essa idéia inocente que um super flashback me carregou de volta ao Fantástico de um domingo qualquer da década de 80, quando, aos 7 ou 8 anos de idade, fiquei cara a cara com a minha primeira paixão platônica não correspondida. Nesse domingo eu senti meu coração bater mais forte. Lá estava ele de casaco amarelo(!?!) e calça branca(!?!). Ah! um vistoso bigode também lhe conferia um aspecto sério e paternal (complexo de Elektra?). Paralisada em frente a televisão eu ouvia aquele som e aquela voz.
FREDDIE MERCURY andava ligeiro de um lado pro outro do palco, como se quisesse ocupar todos os espaços ao mesmo tempo. E eu, hipnotizada na minha admiração, o acompanhava dançando. Foi assim até 1991, quando ele se foi e a banda (na minha opinião) acabou.
De volta a 2009 e assistindo na web o show do Queen em Wembley, me veio a sensação de inadequação. E se eu tivesse nascido um pouco antes (e com um pouco mais de dinheiro)? Poderia estar lá naquele dia e, quem sabe, tentaria invadir o palco para logo ser chutada pelos seguranças...
Pra mim algo ficou pela metade. O show do século nunca esteve tão distante daqui.