quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

'til the heaven stops the rain

Come on, come on, come on, come on...Now, touch me, babe! Can't you see that I am not afraid? What was that promise that you made? Eu não sei quando começou, nem o estopim. Não tenho lembrança do dia que escutei uma música do The Doors pela primeira vez. A impressão que tenho é a de que elas sempre estiveram impressas nas minhas lembranças. Todas em estado latente esperando uma chuva pra brotar. E há alguns anos atrás aconteceu. Não dei muita importância, não percebi, não senti, não ouvi. Mais tarde surgiu em mim de forma mais completa... O som e a voz de Jim nunca me sai da mente e hoje chego a ouvir novos tons.
Viver com paixão e atravessar portas não é pra qualquer um. Why won't you tell me what she said? What was that promise that you made?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

do fundo do meu coração


Sabe aqueles momentos mágicos de lucidez e maturidade que pareciam ter ficado no passado? Puxa! Quando algo começa a dar certo, como naquela brincadeira com dominós, uma peça vai derrubando a outra. O trabalho anda, a vida fica leve, meus amigos queridos estão felizes. Um vai mudar de casa, a linda vai viajar, a fulô percebe o coração batendo mais forte, a rariú vai virar dondoca e o outro canta cheio de atitude, todo sorridente por isso: “acabe com essa droga de uma vez! não volte nunca mais pra mim...”
Depois de tantas provas, algumas vencidas e outras não, me levanto (quando a maioria das pessoas no mundo não perceberam que eu caí). Ombros retos, semblante superior. E que fique bem claro, nem por isso vou vender a imagem de “menininha Pollyana”, meiga com aquele ar idiota da juventude forçada... no, no, essa não sou eu! A bella époque foi fantástica, mas enxergar bem como eu enxergo hoje é uma dádiva que não trocaria de maneira nenhuma. Se alguém se realiza com uma vidinha mais ou menos, cheia de pequenos prazeres eu fico feliz... mas eu gosto mesmo é dos grandes.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

parabólica


Falta. A pressão de pensar coisas interessantes e estar me mexendo o tempo todo causa um estresse tremendo. Notei isto quando resolvi que já era hora de postar algo novo aqui na Terra de Ninguém. Que agonia! Não sei o que falar... nem sei se posso falar. A blogosfera que era terapia gratuita pra mim parece que virou ponto de apoio pra especulações, mais uma arma para mandar recados e vasculhara a vida das pessoas. O que era muito meu agora traz a sensação de não me pertencer mais. Mania de perseguição? Talvez. Queria poder dizer: flores, arco-íris, sol, lua, praia, dourado, gargalhada, luz, sinceridade, água... Mas só consigo arrancar de mim artigos, preposições, substantivos e quase nenhum adjetivo.